sábado, 24 de maio de 2014

Tampere, Suomi


O sol continuava sem brilhar,
a lua continuava sem luzir
nas moradas de Väinölä
nos prados de Kalevala;
caíu o gelo sobre as plantas,
a vida dos animais,
dos pássaros fez-se dura,
e triste a dos homens,
uma vez que o sol não aquecia,
a lua continuava sem brilhar.
O lúcio conhecia os fundos,
a águia o rumo da ave,
o vento o curso do navio,
mas os homens ignoravam
quando nascia o novo dia,
quando chegaria a escuridão
lá no cabo nebuloso,
lá na ilha da névoa.

Elias Lönnrot in "Kalevala"

Sem comentários:

Enviar um comentário